Então você assiste um filme e fica pensando se ele ia gostar daquele filme, então você ia lembrar que ele não é assim tão fã de animações, mas ele adora comédias e assistir filme comendo pipoca. E aí que você dá um pause no filme e pensa se ele gosta mais de pipoca doce ou salgada, a resposta é salgada, mas você faz doce porque é o que você prefere e você ri pensando a reação que ele teria ao ver aquele grude que não é o que ele gostaria, mas comeria do mesmo jeito. Você senta de novo sozinha no sofá da sua casa imaginando como seria se ele estivesse lá, como ele passaria o braço por seus ombros e você tímida se encolheria e sorria segurando a bacia de pipoca com as duas mãos, e sentiria um arrepio que você sente toda vez que ele toca em você e só ele causa. É aí que você ri de novo, sozinha, em uma parte do filme que não tem a menor graça e você nem sabe porque ainda está assistindo afinal não consegue se concentrar em nada, exceto naquela cena de beijo que acabou de acontecer, são os personagens se beijando mas você consegue ver você e ele em um futuro próximo. E você fica lá sonhando até o fim, mas não o fim da cena, ou o fim do filme, ou o fim do dia, até o fin, fin com N, porque a palavra está incompleta, não é o fim, é o finalmente está com ele de novo.